Técnica de Pontas

Partimos do pressuposto de que o trabalho com as sapatilhas de ponta é um momento mágico na vida das alunas mas deve ser tratado com muita cautela, pois exige conhecimento e um profissional capacitado para conduzir as aulas, no sentido de respeitar e acompanhar o desenvolvimento anatômico de cada corpo dançante.

Portanto, o trabalho com as sapatilhas de ponta é indicado a partir dos 12 anos de idade quando as estruturas musculares e esqueléticas do corpo da criança já se desenvolveram num ponto adequado e seguro para introduzir as sapatilhas que exigem uma compreensão maior de anatomia e da consciência corporal, habilidades essas conquistadas nas aulas de Ballet Clássico.

Sendo assim, para introduzir o trabalho com as sapatilhas de pontas, é necessário uma experiência prévia de pelo menos 3 anos de Ballet Clássico. É neste período em que o corpo é preparado, fisiologicamente e emocionalmente, para o domínio da técnica e o conhecimento da nomenclatura.

Acreditamos que assim a bailarina estará apta para enfrentar novos desafios em busca do equilíbrio, do alinhamento corporal e da própria estética da dança clássica, pautando sempre pela segurança e saúde na dança.

Trabalhamos o pé, no intuito de desenvolver a força e a flexibilidade para manter-se nas sapatilhas; os braços, as pernas e a postura, num trabalho para desenvolver a graça, o controle do movimento, a coordenação motora, a espontaneidade, a força e o equilíbrio. A cada ano, as bailarinas aprendem uma variação dos ballets de repertório como Pássaro Azul, Fada do Dedos, Fada Candide, Esmeralda, etc.

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